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O AVANÇO DAS TÉCNICAS DE RINOPLASTIA: DO PRINCÍPIO AS TÉCNICAS MAIS MODERNAS

A cirurgia de nariz (rinoplastia) evoluiu consideravelmente ao longo do tempo, até chegar na qualidade e segurança dos procedimentos atuais. Os registros mais antigos que se tem de cirurgias no nariz vem de cerca de 2.500 a.C. no Egito e na Índia, limitadas a consertar lesões de batalhas. Há outros registros históricos que indicam a prática de técnicas cirúrgicas, estas para fins estéticos, utilizadas para reconstrução nasal desde a antiguidade, pelo menos há mais de quinhentos anos antes de Cristo. Estas técnicas eram usadas para tratar alguma deformidade no nariz, e algumas delas são empregadas até hoje, de forma aprimorada. 


Todavia, a rinoplastia geralmente era tida apenas como uma cirurgia reparadora até o final do século XIX. Já no século XX, a rinoplastia teve uma rápida evolução no mundo inteiro como cirurgia plástica para fins estéticos. Desta evolução, fazem partes figuras importantes como o alemão Jacob Lewin Joseph, que preconizou e espalhou a técnica da rinoplastia reducional. Porém, a técnica apresentava resultados imprevisíveis a longo prazo, além de representar riscos futuro como aparecimento de deformidades secundárias, estéticas e funcionais. 


Como forma de reduzir os problemas da técnica de rinoplastia reducional, o doutor Jacques Joseph, no começo do século XX, elaborou uma técnica promissora que trata de intervenções no nariz por meio de incisões internas, deixando a cicatriz escondida. Recentemente, na década de 1950, George Peck se aprofundou na projeção da ponta do nariz, usando enxertos de cartilagem reduzindo o dorso osteocartilaginoso. As técnicas de George Peck tornaram desnecessárias ferramentas como serra e cinzéis no tratamento da giba nasal, e então se fez possível não só a diminuição, mas também o aumento e modelação do nariz fundamentando técnicas tradicionais para a rinoplastia. 


Três décadas mais tarde, nos anos 80, o doutor Jack Sheen aprimorou as técnicas tradicionais da época e trouxe em evidencia a rinoplastia funcional, com foco nas rinoplastias secundárias. Sheen propôs dois tipos de enxertos: o “spreader graft” (enxerto expansor), que previne deformidades; e o “tip graft” foi proposto para promover a projeção da ponta nasal. 


Atualmente, os avanços científicos e tecnológicos tornaram possível realizar uma análise do nariz ideal para cada indivíduo, a partir da simetria completa do seu rosto. Essa análise produzida por inteligência artificial auxilia o paciente a entender o tipo de nariz que mais combina com seu rosto, evitando frustrações. A cicatrização pós rinoplastia também melhorou muito, teve seu tempo reduzido e, via de regra, não deixa marcas visíveis a longo prazo.

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